O treinador Dunga e toda a comissão técnica que integrou a Seleção Brasileira na Copa da África foram demitidos na tarde deste domingo pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira. A demissão foi comunicada em Johannesburgo horas depois de o técnico, em seu desembarque em Porto Alegre (RS), afirmar que dentro de duas semanas conversaria com Teixeira para saber sobre seu futuro, sinalizando, inclusive, que poderia permanecer no cargo.
Fazem parte do grupo demitido o auxiliar técnico Jorginho, o supervisor Américo Faria - que seguiu para o Rio Grande do Sul com Dunga - e o médico da Seleção, José Luiz Runco, que chegou durante a madrugada ao Rio de Janeiro.
Apesar do tom amistoso e conciliador de sua declaração ao desembarcar em Porto Alegre, Dunga já havia afirmado, na entrevista após a derrota do Brasil para a Holanda, na sexta-feira, que “todos sabiam” que seu compromisso com a Seleção era de permanecer quatro anos - encerrados em 2010.
Antes da eliminação nas quartas de final da Copa, o técnico obteve êxitos. Comandou a conquista da Copa América, em 2007, e da Copa das Confederações, em 2009. O “estilo Dunga”, no entanto, rendeu problemas à CBF. Em sua entrevista após a escalação dos convocados para a Copa, no Rio, Dunga se mostrou irritado com as críticas, feitas, principalmente, em relação à falta de atletas criativos no time.
Na concentração na África, foram constantes os atritos entre o treinador e a imprensa. O momento mais tenso foi quando Dunga, depois de dirigir-se ao repórter Alex Escobar, da TV Globo, balbuciou palavrões que foram captados pelos microfones, causando constrangimento e rendendo um editorial de repúdio a sua postura durante o Fantástico, programa dominical da emissora.
► Até que enfim uma boa notícia. Só não entendi porque Dunga foi vaiado no Rio, na chegada da seleção, foi vaiado em SP e foi aplaudido no Sul.
Um comentário:
detalhe aplaudido no rio grande do sul, e não em todo sul, ok?
tira os dois estados do sul dessa fria....
Postar um comentário