
O Anima Mundi é um festival de animação que ocorre anualmente no mês de julho nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.
Iniciado em 1993, é o maior da América Latina. Durante o festival são exibidos curtas, médias e longas-metragens, seriados e comerciais. As linguagens narrativas e técnicas são as mais variadas e o festival não exige nenhum critério específico.
Por outro lado, o festival promove um concurso internacional de animações para a Internet com critérios específicos, o Anima Mundi Web, que é uma mostra competitiva paralela à que ocorre no Rio de Janeiro e em São Paulo.
O concurso online recebe trabalhos realizados com o programa Flash, que são exibidos no site do Anima Mundi onde os internautas podem participar da votação pela escolha da melhor animação. Desde 2005, acontece também o Anima Mundi Celular, competição online para animações feitas especificamente para telefones celulares.
Outro diferencial do Anima Mundi é o Estúdio Aberto, conjunto de oficinas livres e gratuitas que estimulam os espectadores a produzir suas próprias animações, de modo instantâneo, em sete técnicas diferentes: desenho animado, zootropo, massinha, pixilation, areia, recortes e animação direta na película 35mm.
The God
Dirigida pelo russo Konstantin Bronzit, The God já ganhou o prêmio de melhor animação pelo júri popular. The God mostra uma situação com a qual todos já passamos, porém com uma diferença: ao invés de um ser humano, é o deus indiano Shiva:
Lapsus
Um curta simples, engraçado e muito bem resolvido é “Lapsus”, de Juan Pablo Zaramella. O filme é inteiramente em preto-e-branco e tem apenas três minutos. Retrata uma freira que se atreve a fuçar o lado escuro da tela do cinema. A partir de então, há uma desconstrução da personagem, que vai se transformando e se decompondo. A única frase pronunciada pela personagem, “Oh, my god”:
Kiwi
Tudo é muito sutil nesta animação. Kiwi é uma ave de pequenas asas que só existe na Nova Zelândia, e seu sonho era voar. Até que ponto vale o esforço para realizar um sonho? Palavras de Dony Permedi, o produtor do vídeo: “Eu me preocupei com Kiwi, com a sua história, e eu queria que as pessoas ao acabassem de assistir o meu filme ficassem felizes sabendo que o Kiwi conseguiu o que tanto queria. Eu queria que elas se deixassem tocar por ele e sentissem essa felicidade, e soubessem que valeu a pena, não importa o que acontecesse com ele no final”. Eu acho que Permedi conseguiu com Kiwi o que queria.

► http://twitter.com/dennydesign
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