Fonte: ESPN
O clube de Hamburgo, fundado em 1910, não possui conquistas marcantes na história futebolística do país, mas fora das quatro linhas tem grande apelo: segue a linha política de esquerda, sendo considerado o time dos trabalhadores. Tem entre seus admiradores bandas como Bad Religion, Asian Dub Foundation e Turbonegro.
Nos anos 1980, colocou em seu estatuto ser antifascista, antisexista e antirracista. Tal iniciativa surtiu efeito quando, por exemplo, o nome do estádio do St. Pauli mudou para Wilhelm Koch, ex-presidente do clube. Porém, ao descobrirem que ele fez parte do Partido Nazista, a diretoria retomou a nomenclatura antiga, Millerntor, a mesma até hoje.
Seu atual presidente, Corny Littman, é diretor de teatro e assumidamente gay. O grande ídolo do St. Pauli atualmente é Deniz Naki, atacante de origem turca. Ele conquistou o status principalmente depois de um jogo em novembro do ano passado: o time enfrentou o Hansa Rostock, de tendência ultradireitista.
Ao marcar um gol, ele correu em direção dos ultras e fez um gesto como se fosse cortar a garganta dos torcedores. Ao final da partida, cravou uma bandeira do St. Pauli no gramado do Hansa Rostock.
O clube de Hamburgo tem cerca de 11 milhões de simpatizantes pela Alemanha e chegou a ter média de 20 mil torcedores/jogo quando atuou na terceira divisão. O St. Pauli tem como patrocinadores a marca de carros Dacia e a Nike, além de uma loja de sex shop chamada Orion, que para comemorar o acesso à Bundesliga produziu 20 mil camisinhas com o escudo do clube.
► St. Pauli, um time sem preconceitos.
Um comentário:
st pauli? uhhhh isso me lembra um certo time brasileiro...
só não tiveram capacidade de arrumar um patrocinador assim...digamos tão moderninho, camisinha com escudo do são paulo, já pensou? kkkk
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