Por enquanto, apenas uma parte dos bairros da capital paulista foi incrementada no programa. É possível dar uma volta tridimensional pelo centro antigo e pelos bairros da Bela Vista e dos Jardins, além de ver uma parte de Pinheiros e de Moema. O Google não divulgou o método usado para recriar os prédios da cidade.
É bem provável que seja feita uma análise por computador das imagens de satélite, que trazem os contornos e a sombra de cada um deles. Com esses dados, é possível estimar formato e altura. O grande defeito do processo está na falta de tratamento das imagens no solo. Os edifícios surgem em cima de suas próprias fotos e pedaços deles podem ser vistos sobre ruas e calçadas.
Esse é o primeiro passo para que as construções ganhem texturas. Foi o que aconteceu em Nova York, por exemplo. Algum tempo depois de os prédios de Manhattan surgirem em 3D, eles foram melhorados com detalhes fotorrealistas. Recentemente, o Google Earth recriou também dessa forma as cidades de Birmingham e Cardiff, na Inglaterra, e Dublin, na Irlanda.
Em São Paulo, um ou outro prédio já recebeu tratamento especial e pode ser visto com um bom grau de realismo. É o que ocorre com os Estádios do Pacaembu e do Morumbi, o Masp, a sede da Fiesp, o Copan e o Edifício Itália, por exemplo. Boa parte deles, no entanto, está lá não por causa de um esforço do Google. Usuários e empresas fizeram os modelos com o Google SketchUp e os colocaram no ar.
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