domingo, 20 de março de 2011

Os 5 verbos mais

feios da era da internet

Saiu na Veja

Você provavelmente tem um amigo que reclamava ferozmente da palavra atachar — verbo criado do inglês attach, ou seja, anexar. Pois essa pessoa deve estar à beira de perder todos os cabelos com a leva de vocábulos que a era digital populariza com velocidade cada vez maior. Separamos os que mais doem aos ouvidos da redação. Com vocês, os cinco verbos mais feios da era da internet (e seus significados):

1. Embedar

Vem do inglês “embed”. Refere-se ao ato de inserir um flash, vídeo ou outras formas de conteúdo numa página de site, por exemplo. Sabe quando sua filha coloca um vídeo do YouTube dentro do blog dela? Então, é isso.

2. Googlar

Só não parece mais bizarro devido à onipresença do Google, origem do verbo, em nossa rotina. Também encontrado nas versões googlear ou guglar, significa jogar o nome de alguém no site de buscas mais famoso da web.

3. Monetizar

Não, não tem nada a ver com a arte do impressionista francês Claude Monet (1840-1926), o pintor das flores e paisagens campestres. O verbo, ouvido em doze de cada dez reuniões de empresas digitais, quer dizer o mesmo que fazer algum site ou blog render dinheiro. De cara, pode parecer que vem do inglês “money”, mas não é bem assim. Em suas mais primitivas origens, vem do latim “moneta” — assim como acontece com “monetário”.

4. Orkutizar

Parece até coisa do cantor Djavan, autor do célebre verso “Como querer Caetanear o que há de bom”, né? E, sim, vem do Orkut. Tem significado pejorativo (e preconceituoso). Para explicar: se alguém condena a “orkutização do Twitter”, refere-se à chegada de classes sociais menos abastadas à rede social que tem maior número de brasileiros. Ou seja, orkutizar algo é dar ares de pobre, cafona, brega… (Cá entre nós, feio mesmo é discriminar as pessoas).

5. Upar

Pasmem, mas o verbo existe na nossa tão querida língua portuguesa e significa “dar upa(s); saltar, corcovear”. Na internet, contudo, assume outro sentido, o de “subir um arquivo na rede”. Desnecessário? Talvez. Feio? Com certeza!

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