A diversidade de comentários do narrador Galvão Bueno durante as transmissões esportivas da Rede Globo renderam um livro. Com o título Calaboca Galvão, o autor Pablo Peixoto, conhecido por ironizar a figura do ex-técnico da Seleção Dunga em paródias do filme “Um Dia de Fúria”, agora revive em 140 páginas as falas mais polêmicos do narrador.
No livro, Peixoto trata Galvão como uma espécie de herói diversificado, capaz de ser o “Capitão Óbvio” quando antecipava informações como “olha, o Rubinho falou que vai acelerar na largada” ou o “Superpodedoso”, dizendo aos telespectadores: “Não sei o que está pior a esta altura, o motor da Ferrari do Alesi ou minha garganta”. E capaz de representar um cientista desatento ao afirmar que “aqui em Mônaco não dá pra ver o fim da reta porque a reta é curva”.
Para o escritor, o livro é uma “homenagem disfarçada de sátira, ou sátira disfarçada de homenagem”, revela o escritor ao blog do jornalista Mauricio Stycer. Além das pérolas do narrador, o livro traz um glossário em “Galvanês”, explicando variados termos consagrados por Galvão Bueno, como “coração na ponta da chuteira” e “fez ali a sua graça”.
► Serviço
Livro: Calaboca Galvão
Editora: Panda Books
Páginas: 140
Preço: R$ 39,90
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